Entre os dias 1° a 7° de agosto se é comemorado a Semana Mundial do Aleitamento Materno, causa oriunda de movimentos sociais, que valoriza e incentiva a amamentação. Visando essa data, na última quinta-feira (1°) O Ministério da Saúde lançou uma campanha de amamentação focada na redução das desigualdades que cercam o tema, “Amamentação, apoie em todas as situações”.
O site oficial do governo federal explica mais sobre a campanha, que tem como objetivo garantir o direito à amamentação, com atenção especial às lactantes em situação de vulnerabilidade, além de apoiar a amamentação em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais.
Um novo programa também faz parte das ações do governo para o Agosto Dourado e a Semana Mundial do Aleitamento Materno, o Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação busca integrar e fortalecer as ações em todo o país, com ações do tipo o incentivo de que a amamentação tenha início já na primeira hora de vida do bebê e tenha sequência até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses. O programa está na fase final de pactuação com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A meta é chegar a 70% de aleitamento exclusivo até 2030, nosso país vem evoluindo nas taxas de amamentação ao longo das décadas, mas ainda está abaixo do recomendado. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. Representando um avanço relevante em cerca de três décadas – pois o percentual era de 3% em 1986.
A amamentação é a única ação que, sozinha, pode diminuir até 13% das mortes infantis de causas evitáveis. Em Minas Gerais, o Sofia Feldman e as maternidades que integram a FHEMIG são referência no aleitamento materno e em doação de leite humano.
Maternidades de Minas Gerais sustentam o celo de Hospital Amigo da Infância por cumprirem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), o Cuidado Amigo da Mulher (CAM) e a Portaria nº 930, de 2012, sendo uma delas o Sofia Feldman que mantem o título desde 1995, Odete Valadares desde 1999 e a maternidade do Hospital Julia Kubitschek recebeu o título em 2013.
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