Conselheira presente em etapa do “Fórum Minas sem Miséria”

No dia 07/11, aconteceu o encontro regional do Fórum Minas sem Miséria, realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na cidade de Betim. O evento reuniu representantes de várias cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte para discutir propostas de combate à miséria.

Um ponto destacado no debate foi o fato de que a população em situação de rua nas cidades costuma ser a mais vulnerável à fome nas áreas urbanas. Além disso, essa população é majoritariamente negra, e muitos têm pouca escolaridade ou são analfabetos, fatores que dificultam o acesso a políticas públicas.

Um morador em situação de rua e líder do Movimento Nacional da População em Situação de Rua em Minas, Rafael Roberto Fonseca da Silva, que viveu 13 anos nessa condição, afirmou que a solução não está apenas em doações ou restaurantes populares, mas em políticas públicas estruturadas que garantam autonomia — como moradia digna e renda — e não em medidas que busquem “controlar” essas pessoas de forma coercitiva.

Também foi destacado que o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) precisa contar com participação popular e controle social no uso de seus recursos, para que seja aplicado conforme a lei e com transparência.

A conselheira Gláucia Batista esteve no encontro representando o Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) e destacou que “o Fórum de Prevenção e Combate à Fome é um espaço onde se debate, elabora e planeja projetos, ações e programas de enfrentamento à miséria e à fome”. Ela ressaltou ainda que uma das questões mais relevantes apresentadas foi a importância de se adotar um olhar atento às desigualdades de gênero e raça/etnia. Nesse sentido, enfatizou que mães solo com crianças devem ser prioridade no planejamento do orçamento do FEM.

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