O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais torna pública sua posição contrária ao afastamento das servidoras municipais Sônia Lansky (coordenadora da Comissão Perinatal e Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Fetal e Infantil) e Márcia Parizzi (coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente), almejando que esta situação seja revertida pelo atual gestor municipal, Alexandre Kalil, para que não haja prejuízos às conquistas da população belo-horizontina.
O CESMG considera que a postura e a relevância das atividades por ambas desempenhadas no exercício de suas funções são fundamentais para a manutenção da qualidade destes serviços, já que este afastamento compromete a execução criteriosa de programas e ações imprescindíveis no contexto da saúde pública na capital mineira.
Sônia Lansky e Márcia Parizzi são técnicas reconhecidamente preparadas para atuarem na assistência materno-infantil, já que ambas possuem especialização, mestrado e doutorado na área, além de serem consultoras do Ministério da Saúde. Há quase 30 anos elas desempenham seu papel tendo como diretriz a garantia dos direitos humanos das mulheres e seus bebês em situação de risco e vulnerabilidade social, promovendo iniciativas como a humanização do parto, o incentivo ao aleitamento materno e ao desenvolvimento e proteção da infância.
Essas profissionais em muito contribuíram para a implantação e a gestão de várias políticas públicas e, consequentemente, este trabalho resultou no fortalecimento e ampliação do SUS-BH. Trabalho este reconhecido inclusive fora do país, com premiações da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef).
Belo Horizonte, 12 de abril de 2017.
Mesa Diretora
Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais
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