CESMG visita a maternidade Odete Valadares

Maternidade completou 63 anos recentemente e foi alvo de denúncias na mídia. 

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Na tarde da última segunda-feira (2), membros da Mesa Diretora do CESMG visitaram a maternidade Odete Valadares. A maternidade recentemente foi alvo de uma denúncia na mídia por meio de uma filmagem, que mostrou formigas andando em um recém-nascido.

Desde 1991, a maternidade é administrada pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais- FHEMIG. Além de membros do CESMG, representantes da rede FHEMIG, do Sindicato Único dos Trabalhadores de Minas Gerais (SIND-SAÚDE), do Conselho Municipal de Belo Horizonte (CMS-BH), do Conselho Distrital de Saúde Oeste- BH (CODISAO) e trabalhadores da instituição estiveram presentes no encontro.

 

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Com o vazamento da denúncia, uma auditoria foi aberta para investigar a situação. Para o presidente do CMS-BH, Bruno Abreu, a maneira como a notícia foi veiculada na grande mídia desvaloriza o hospital. “Temos a responsabilidade de fiscalizar e apontar soluções para o SUS. A prioridade deve ser primeiramente, a mãe e o bebê que fazem acompanhamento aqui. E em seguida, os trabalhadores”, declarou.

Controle Social cobra melhorias

O vice- presidente do CESMG, Ederson Alves da Silva, declarou que o CESMG cobrará providências para o caso, incluindo a questão para a pauta nas próximas reuniões. “É necessário que a reputação do SUS não seja denegrida com o que estamos vendo nos meios de comunicação. A maternidade Odete Valadares presta um serviço de enorme relevância para a cidade e o Estado. Diante da situação, os trabalhadores precisam também ser valorizados para as providências sejam tomadas e a situação se estabilize”, salientou. “Temos a responsabilidade social de cobrar, é uma questão de cidadania”, disse Renato Barros, conselheiro estadual de saúde.

Para o presidente da rede FHEMIG, Tarcísio Dayrell Neiva, o fechamento da unidade é totalmente descartado. “Estamos levando a situação ao Ministério Público e acompanhando a evolução em todas as unidades. Não é interesse da FHEMIG fechar a maternidade.” Alcy Moreira dos Santos Pereira, vice- presidente lembrou que, assim como a maternidade, boa parte das instituições do país possui mais de 40 anos, o que acarreta em problemas ligados à estrutura. Segundo Pereira, antes do ocorrido, a maternidade já havia passado por quatro dedetizações.

Acalmar a população e recuperar o seu prestígio junto a investigação dos fatos é uma das prioridades para Janete Maria Ferreira, diretora da maternidade. “Por mês são realizados 300 partos aqui”. A maternidade precisa de melhorias sim, mas precisamos também que a população siga acreditando em nosso trabalho”, salientou. Uma sindicância no Estado foi aberta para que a investigação seja realizada.

 

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