CERESTs de Andradas e Ubá, mesmo contando com equipes multidisciplinares, ainda têm o desafio de conscientizar os empregadores
por Sílvia Amâncio (ASCOM/CES-MG)
Nesta quarta-feira (19), foi realizada a reunião ampliada da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT), do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG), em Belo Horizonte/MG.
A reunião contou com a presença do coordenador da CISTT-MG, o conselheiro Antônio Pádua (CUT-MG), do vice-presidente do CES-MG, Ederson Alves da Silva e da secretária-geral, Lourdes Machado (CRP-MG).
>> Clique aqui e acesse as fotos da reunião
Os presentes, trabalhadoras e trabalhadores de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Divinópolis, Extrema, Governador Valadares, Itaúna, Patos de Minas, Pedra Azul, Pirapora, Pompéu, Sete Lagoas, Ubá e Varginha, foram apresentados às experiências exitosas de dois Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
Experiências
Luiz Gustavo Xavier, Coordenador do CEREST Regional de Andradas (Sul de Minas), apresentou a estrutura do Centro que abrange 34 municípios, conta com 14 profissionais, que além de acolhimento aos trabalhadores, também realizam inspeções, palestras educacionais, capacitações, entre outras atividades. “Apesar de nossa boa estrutura, ainda temos dificuldades, como a resistência dos empregadores, a dificuldade de fazer parcerias com as empresas e a ausência de uma autoridade sanitária na equipe”, disse.
Já Thiago Antunes, Coordenador do CEREST Regional de Ubá (Zona da Mata), trouxe um histórico da evolução do município que tinha a atividades rurais e passou a ser uma referência em polo moveleiro, o que acarretou em aumento de acidentes de trabalho, com destaquem para amputações. “O CEREST abrange 19 municípios, nossa equipe é multidisciplinar, e nossas ações são direcionadas para minimizar os agravos, como a vigilância em ambientes e nos processos de trabalho. Realizamos palestra, atividades de conscientização com os empregadores e ações em parceria com o Controle Social”, explicou.
Dúvidas e esclarecimentos
Eleonora Arantes, da Diretoria de Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) explicou alguns pontos sobre recursos e financiamento para os CERESTs, treinamentos, qualificações e monitoramento dos dados, de acidentes e outros agravos de saúde.
Márcia Lazarino (CEREST/Betim) explicou que o Ministério da Saúde, desde janeiro deste ano, vem monitorando os indicadores dos CERESts e os desafios que a Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS) tem de inserir a saúde do trabalhador na rede de assistência.
1,146 total views, 1 views today
