Em dia histórico para o controle social, abertura da 17ª Conferência Nacional de Saúde reúne seis mil pessoas para definir os rumos da saúde no país

A abertura da 17ª Conferência Nacional de Saúde de Minas Gerais reuniu, no domingo 2/7, 4.500 pessoas delegadas de todo o país, mais de mil convidados e a participação de 13 países para o maior encontro do controle social em saúde do país. Minas Gerais foi representado por 232 pessoas delegadas de todas as regiões do estado. A conferência está sendo realizada no Centro de Convenções Internacional de Brasília e reúne delegações dos 26 estados mais o Distrito Federal, representando o resultados das etapas  municipais, estaduais e de 99 conferências livres que movimentaram mais de dois milhões de pessoas.

Logo na abertura, as delegações puderam acompanhar os debates do Eixo I – O Brasil que temos; e do Eixo II – O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas. O Brasil que queremos, em um momento que possibilitou a participação de todos os segmentos da Saúde e movimentos social. De acordo com a presidenta do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais, Lourdes Machado, a 17ª CNS é um encontro único, representativo de toda a diversidade que o controle social carrega. “Esse é um momento histórico, em que o controle social mostra toda a sua potencia do controle social na defesa do SUS e conta com a maior delegação de pessoas com deficiência, indígenas, LGBTQIAPN+. O SUS que queremos é um SUS equânime e representativo, com respeito à diversidade e à liberdade com acolhimento a todas as pessoas”, destacou.

A solenidade de abertura contou com as presenças do presidente do Conselho Nacional de Saúde Fernando Pigatto e da ministra da Saúde Nísia Trindade. Pigatto disse que a 17ª CNS é um momento de representação, resistência e esperança, um momento de renovação para defender o SUS e a democracia, “Foi a luta social que nos trouxe o SUS e as leis 8080 e 8142”, afirmou Pigatto, e acrescentou que a luta para salvar o futuro está no presente, que é o que vai garantir a democracia. A ministra da Saúde reforçou que é importante estarmos unidos na nossa diversidade para avançar, “É importante pensar que somos diversos, mas estamos unidos na luta pelo SUS e pela democracia”.


Ministra da Saúde Nísia Trindade na 17ª Conferência Nacional de Saúde

Também estiveram na mesa de abertura a ministra do Meio Ambiente Marina Silva; a ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara; a ministra das Mulheres Cida Gonçalves; o ministro do Emprego e Trabalho Luiz Marinho; o presidente do Conselho de Secretários Estadual de Saúde e secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais Fábio Baccheretti; o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) Wilames Freire; o secretário -executivo do Ministério da Saúde Swedenberger Barbosa; o presidente da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) Jarbas Barbosa; a presidenta da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados Jandira Feghali e o presidente da Comissão de Saúde do Senado Federal Humberto Costa.

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