Capacitação ESP MG

 

Capacitação ESP MG
Nesta primeira turma (haverá outras), cerca de 40 conselheiros municipais de saúde, de diversas regiões do Estado, pontuaram suas necessidades de capacitação para que seja formatado um curso que atenda a demanda do Controle Social mineiro.
Atuaram ainda como parceiros e observadores, nos três dias de trabalho, representantes da Controladoria Geral do Estado (CGE-MG), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de MG (COSEMS-MG), da Ouvidoria Geral do Estado (OGE-MG) e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG).

Em sua fala na abertura, o vice-presidente do CESMG, Ederson Alves da Silva (CUT-MG), agradeceu aos conselheiros que aceitaram o convite para participarem da primeira turma. “Este é um desafio, é a primeira turma que vai ajudar a elaborar o material para capacitação dos conselheiros municipais de saúde. Vocês tem uma responsabilidade muito grande, de trazer a demanda dos 853 municípios mineiros. O Conselho Estadual lançou o desafio de mudar o modelo de capacitação que vinha sendo conduzido para criar um que realmente venha trazer ao conselheiro uma base, a qualificação para conhecerem os seus direitos”, ponderou o vice-presidente. Sobre o contexto da capacitação, Ederson lembrou: “temos que ser propositivos e respeitados enquanto conselheiros de saúde. Vamos discutir qual o nosso papel, o que precisamos para atuar com ética”.

O vice-presidente anunciou que existe a previsão de se iniciar as turmas de capacitação no segundo semestre deste ano. E completou que as turmas formadas terão o compromisso de se tornarem multiplicadoras em sua região, ou nos municípios.

A diretora geral da ESP, Roseni Sena, parceira da iniciativa, afirmou que a proposta tem que se diferente do que já existe, sair do lugar comum. “Temos que atender às demandas trazidas pelas regiões do Estado e, ao mesmo tempo, tornar o aprendizado agradável”, avaliou. “Esta capacitação deve preparar o conselheiro para atuar em um mundo de controvérsias e contradições, que é o Controle Social”, completou a diretora.

Conceição Rezende, ouvidora da Saúde, destacou a parceria entre o CES, a Escola de Saúde Pública, a Ouvidoria e a Controladoria Geral do Estado. “Por isso, as reflexões aqui levantadas são muito importantes para conhecermos nossas estruturas, nosso trabalho, nossos deveres e para qualificar a gestão do Estado rumo à garantia de obrigações e direitos”.

A Controladoria Geral do Estado (CGE-MG) acompanhou toda a programação das atividades. Gustavo Mariano, um dos seus representantes, disse que aquela estava sendo também uma oportunidade de aprendizado para aprimorar o trabalho desenvolvido por sua instituição. “Precisamos qualificar esta parceria com o CES, tornando nossa participação efetiva, estabelecendo uma linguagem única e cidadã sobre as ferramentas do Controle Social”. E acrescentou: “A transparência da gestão é de suma importância. Transparência é regra, sigilo é exceção. E os Conselhos tem que saber disso. A CGE precisa muito da ajuda do cidadão na fiscalização dos recursos públicos”.

Os trabalhos se estenderam por três dias, divididos em “estações de temas” que eram acompanhados em rodízio pelos grupos de trabalho. Os primeiros participantes elogiaram a iniciativa. Doralice Barbosa, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Divinópolis, afirmou que “é uma oportunidade de todos os conselhos municipais de saúde trazerem suas experiências e necessidades. O acolhimento dos facilitadores da ESP foi perfeito”.

Eliene Alves de Oliveira, de Araçuaí, disse que se identificou com as discussões nos grupos e destacou a importância de se aprofundar no conhecimento da legislação. Luiz Carlos, de Ouro Preto, lembrou que o fato de o grupo ser heterogêneo possibilitou conhecer as diferentes necessidades de cada região. “A educação deve buscar atingir a todos, respeitando suas diferenças”, concluiu o conselheiro.

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