Preocupação com fechamento de leitos da UTI do João Paulo II marca audiência com presença do CES

💡O 2º Secretário do #CES, Renato Barros, representou o Conselho em importante audiência pública na tarde dessa segunda-feira, 1º de setembro. Ele esteve na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), em reunião conjunta solicitada pelos deputados Beatriz Cerqueira, Bella Gonçalves e Lucas Lasmar. Em pauta, a transferência de 16 leitos pediátricos da UTI do Hospital João Paulo II para o Hospital João XXIII em função de obras.

🚩Em meio a todo o debate, Renato ressaltou que o CES não foi envolvido na discussão. “Isso demonstra desrespeito às prerrogativas do conselho, um órgão deliberativo que dita o controle social nas ações do SUS”, disse.

🏥Parlamentares e profissionais da saúde temem que a reforma da UTI do Hospital Infantil João Paulo II feche leitos pediátricos no Estado e precarize a rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

💭Para Bella Gonçalves, “em Minas prospera a ideia da privatização e do desmonte da saúde pública. Concordou com ela a deputada Beatriz Cerqueira (PT). “Já vimos isso antes. Tudo começa com uma obra. De repente, já não é isso mais. É uma outra iniciativa que pode precarizar a saúde”, afirmou. Neste sentido, Renato Barros relembrou a recente polêmica do fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Amélia Lins: “tudo começou com uma máquina estragada e que poderia ter sido consertada. Os meses foram passando e o que vimos foi o fechamento e transferência de pacientes para o Hosptital João XXIII. Está ocorrendo o mesmo. O Estado sucateia para, depois, justificar a privatização”.

💭Como salientou o deputado Lucas Lasmar, o João Paulo II é o maior hospital público infantil do Estado, sendo referência em tratamento de doenças infectocontagiosas, genéticas e neuromusculares, entre outras.

📍A promotora de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, Josely Ramos Pontes, contou que instaurou procedimento para apurar o fato. “Esse cenário de sucateamento e precarização na Fhemig nos traz a preocupação de que uma obra para melhoria vá para outro caminho depois”, destacou.

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