Na terça-feira, 25, a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT) do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMSBH), realizou o Seminário “CISTT-BH: Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora”, no Auditório do Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região (SECBHR).
O objetivo foi apresentar e fortalecer a Comissão, que tem o propósito de discutir, planejar e acompanhar as ações relacionadas à saúde das(os) trabalhadoras(es), de forma democrática e participativa, em articulação com entidades governamentais, sindicatos, empresas e outros atores da sociedade civil. O seminário vem fomentar esse debate, envolvendo o controle social e a saúde.
“O SUS foi contemplado na Constituição Federal de 88 graças à luta das trabalhadoras e trabalhadores. Antes, a saúde era ‘misericórdia’. Por mais esforços que as Santas Casas fizessem, não conseguiam um atendimento satisfatório e, ainda assim, para poucas pessoas”, lembrou Pedro Cunha, coordenador da CISTT no CES/MG. Ele compôs a mesa de abertura do evento ao lado da presidenta do CMSBH, Ilda Alexandrino; da Coordenadora da CISTT do CMSBH, Mônica Brull; da Coordenadora da Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde-BH, Alessandra Martins; além do diretor e 1º secretário do SECBHR, Everton Ataíde.
Ao longo da manhã foram apresentadas as seguintes palestras:
– “Questões legais envolvendo o Controle Social e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras”, com o Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região e Gestor do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, Marcelo Pertence;
– “CEREST e Integração com a CISTT”, com a coordenadora Alessandra Martins, e a gerente do CEREST-BH, Emília Carolina Duarte;
– “A CISTT e sua importância para a saúde do trabalhador e da trabalhadora”, com o coordenador Pedro Cunha.
Em sua apresentação, o conselheiro ressaltou que “mesmo antes do SUS, a classe trabalhadora contribuía para a previdência social e tinha o direito ao atendimento existente à época. Foi esta classe que mais lutou para que a saúde pública fosse para todos. Um dos norteadores do SUS: a universalidade”.
Encerrando o seminário, foi realizada uma roda de debates com a participação do público, que enfatizou a importância da realização do evento e dos temas abordados, como a segurança e a saúde das(os) trabalhadoras(es), o fim da escala de trabalho 6×1 e o trabalho dos profissionais de aplicativo.
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