A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) realizou na tarde de ontem (14/09) reunião de alinhamento sobre o Curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde. O intuito do encontro foi discutir com conselheiros e entidades sobre o curso além de apresentar o edital. Estiveram presentes entidades como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind- Saúde) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG). O vice-presidente do CESMG, Ederson Alves, participou das discussões junto à Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG).
Com previsão do início das aulas para o dia 5 de dezembro, o edital do curso foi lançado nesta semana com a formatação da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). A intenção é matricular 2345 educandos em treze estados, qualificando no mínimo 70% dos alunos. Minas Gerais terá direito a 315 vagas, sendo nove turmas com 35 alunos cada. O objetivo principal é buscar a qualificação dos trabalhadores da saúde e, consequentemente, a melhoria da saúde da população. Assim, a intenção é atender principalmente aos Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às Endemias. As lideranças de comunidades assentadas e quilombolas também entrarão nesse critério.
Diante do acontecimento do acidente em Mariana, os municípios que compõem a chamada “Rota da Lama” serão contemplados, contendo quatro cidades-polo (Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Governador Valadares e Ponte Nova), no total de 36 cidades. Para Marta Freitas (SES- MG), essas medidas de prevenção são necessárias até mesmo para prevenção de doenças, além da conscientização da população. Dividido em seis eixos temáticos, o curso terá uma carga de 160 horas presenciais e mais 24 horas de trabalho de campo. Os seis eixos temáticos são:
- A construção da gestão participativa do curso e a experiência como fio condutor do processo educativo;
- A educação popular em saúde e o processo de Trabalho na Atenção Básica;
- Direitos à saúde e à promoção da equidade;
- As lutas populares e a construção histórica do SUS;
- Território, processo da saúde-doença-cuidado;
- Educação Popular, Estado e participação social.
Sobre o resgate da história do SUS, o Coordenador das Práticas Integrativas e Complementares da Superintendência de Atenções Primárias da SES-MG, José Geraldo, relembrou o atual momento da saúde, enfatizando a importância do fortalecimento das políticas de saúde, relembrando sobre a atuação desse trabalho, já existente nas regiões Norte e Nordeste. Para o vice-presidente do CESMG, Ederson Alves, além do fortalecimento das políticas de saúde, é crucial também a presença do controle social. “Quando o educando e o educador são vinculados a algum movimento ou sindicato é maior a chance de atender às demandas, fortalecendo o controle social”, enfatizou.
Foi marcada uma próxima reunião para o dia 21/09 para o fechamento da grade do curso. O edital do curso já está disponível no:
Outras informações em:
http://www.esp.mg.gov.br/component/gmg/story/1582-edpopsus-seleciona-educadores-populares
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O CES deveria ser mais transparente, haja visto que os CMSs não o são, não repassam as informações, restrita aos grupinhos,cadastrar todos os conselheiros e mantê-los informado diretamente, isso teria maior transparência. por que não criar um orgão de publicação do CES, juntamente com o CNS, isso aumentaria a comunicação e consequentemente a transparência(essa não existe dentro dos Conselhos). Fica a dica!
E como está a situação do COLEGIADO?
Cirilo, existe um cadastro dos Conselhos Municipais, o CADCES, que é atualizado pelos CMS. O CESMG envia as informações para os e-mails cadastrados dos CMS, semanalmente. Infelizmente, em Minas Gerais são quase 20 mil conselheiros de saúde, o que inviabiliza atualmente que isto seja enviado pessoalmente. As informações também estão sendo postadas neste site e na fanpage do Facebook, o que também facilita em muito a comunicação com o controle social. Quanto aos colegiados, está sendo elaborado um projeto em parceria com a Escola de Saúde Pública (ESP) para qualificação dos conselheiros de saúde. Haverá um cronograma regional e, a partir desta capacitação, será possível organizar os colegiados regionais.