Movimentos Sociais e Sindicatos realizam ato em BH contra os retrocessos na saúde e em outras áreas sociais

Movimentos sindicais, estudantes e outros setores da sociedade se reuniram nesta sexta-feira (25/11) pela manhã na região central de BH para se manifestarem contra a PEC 55 e outras medidas que acarretam em retrocessos na saúde e em outras áreas sociais. Estiveram presentes  o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (SIND-SAÚDE), Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CESMG), o Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais  (CRP-MG), o Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (Psindmg) e o  Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTEC-MG).

O ato teve início às 9 da manhã, com uma concentração na Praça da Estação. Foi montada uma mesa, onde as lideranças e os servidores da saúde puderam esclarecer o motivo do ato. Na mesa estavam Bruno Pedralva (presidente do Conselho Municipal de Saúde de BH), Pepê (CUT- MG), Israel Moura (Sindibel) e Rubens Araújo (SINTEC-MG). Israel Pinheiro falou sobre a os efeitos da PEC 55 e as ocupações que vem sendo realizadas nas escolas e faculdades federais. “Investir no social não é dever da esquerda. É dever da força política”, ressaltou. Sobre o atual cenário político-social, Israel criticou a decisão do STF sobre o corte no ponto de funcionários que aderirem às greves.

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Ainda sobre a PEC, Rubens Araújo alertou o risco da demissão de 43 mil funcionários dos Correios sob a alegação de falta de recursos. Já Bruno Pedralva criticou a PEC. Segundo ele, de acordo com dados do Conselho Nacional de Saúde (CNS), se a PEC 55 estivesse em vigor entre 2003 e 2015, a saúde teria recebido R$ 400 bilhões de reais a menos. “Não vamos pagar pela crise! O Ministério da Saúde anuncia investimentos em planos de saúde. E isso é um golpe na população”, pontuou Pedralva.

O presidente do CESMG, Ederson Alves, também se pronunciou: “Estamos aqui para derrubar a PEC. Defendemos a valorização do trabalhador e da saúde. Estamos na luta, pronunciou”. Em seguida, o grupo seguiu em passeata rumo à Praça 7, onde se juntaram com grupos de estudantes e realizaram um ato no Pirulito, palco tradicional de manifestações da capital mineira.

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