1ª CEVS debate Vigilância em Saúde no ambiente de trabalho

1ª CEVS debate Vigilância em Saúde no ambiente de trabalho

Com os temas “Saberes e Práticas, processos de trabalho e tecnologias na Vigilância em Saúde” (Eixo 3) e “Vigilância em Saúde participativa e democrática para o enfrentamento das iniquidades sociaisem saúde” (Eixo 4), a tarde desta terça-feira (26), na 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde (1ª CEVS), foi marcada por falas de conscientização.

O ciclo de debates da Mesa 3, coordenada pela 2ª Secretária do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) e conselheira estadual Gislene Gonçalves Reis, que aposta nos debates para a construção de uma Vigilância Estadual de Saúde mais forte.

Davi Soeiro Barbosa, professor do Instituto de Ciências Biológicas, no Departamento de Parasitologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pontuou sobre as doenças que ameaçam a saúde do trabalhador, como a depressão, e as ameaças das quais o trabalhador é submetido no ambiente de trabalho, como o uso de agrotóxicos e a vulnerabilidade de produtos químicos, como o amianto.

Defesa dos trabalhadores

O conselheiro estadual, Djalma Rocha (Betim), apontou a necessidade de o trabalhador ter domínio no ambiente de trabalho. ”Muitas vezes, o médico que está dentro da empresa atende o interesse da mesma, em queo bem-estar do trabalhador e trabalhadora é deixado de lado”. Ainda de acordo com ele. Para o conselheiro, até mesmo os membros das Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT) acabam sofrendo com esse controle absoluto por parte das empresas.

Sobre o processo de construção de Vigilância de Saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o professor titular do Departamento de Medicina Preventiva e Social da UFMG, Nome e Sobrenome, apresentou a linha do tempo da Vigilância, desde o seu surgimento no Brasil até as Conferências Nacionais de Saúde do Trabalhador.

Gilmar Gonçalves, conselheiro municipal de São Braz do Suaçuí (Região Metropolitana de Belo Horizonte), destacou que a 1ª CEVS é uma oportunidade para conhecer mais sobre vigilância e suas aplicações no dia a dia. “É uma forma deintegrar o trabalhador dentro do cenário onde o mesmo será beneficiado”, concluiu.

Ainda estiveram presentes nesta Mesa de Debate Guilherme Franco, especialista em saúde, ambiente e sustentabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Maurício Monken, especialista em impactos ambientais e em desenvolvimento regional e plano territorial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Sônia Mara Maranhos, diretora do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

A 1ª CEVS segue até amanhã (28), Minascentro, em Belo Horizonte/MG.

 

 

 

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