CES-MG leva informação sobre o SUS e participação social em escolas públicas de Minas Gerais


Projeto propõe roda de conversa com estudantes sobre a importância do Controle Social no SUS

por Sílvia Amâncio (ASCOM/CES-MG)

Na tarde desta quinta-feira (21), duas turmas de alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Olegário Maciel, no Centro de Belo Horizonte/MG, participaram de roda de conversa sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a participação na construção das políticas públicas de saúde.

A atividade que foi conduzida pelo vice-presidente do Conselho, Ederson Alves da Silva (CUT-MG), pela conselheira Glaúcia de Fátima Batista (CRESS-MG) e pelo conselheiro Antônio de Pádua Aguiar (CUT-MG), faz parte do projeto “Em Defesa do SUS e da saúde como um direito humano”, fruto da Resolução CES-MG nº 050 de 15/10/2018, com o objetivo de dialogar com estudantes secundaristas de escolas públicas mineiras sobre o controle social no SUS.

Na dinâmica, os alunos são convidados a falarem o que eles entendem por saúde, darem exemplos de experiências no SUS, positivas e negativas, além de questionarem como funciona a construção e melhorias do sistema.

Glaúcia, coordenadora da Câmara Técnica de Educação Permanente, que também este na Escola na quarta-feira, explica que o projeto teve início nas universidades públicas de Minas Gerais e agora alcança os estudantes do ensino médio. “É extremamente importante a disputa de narrativa sobre o SUS, pois ele impacta positivamente na vida de milhões de pessoas como mostram vários estudos. O SUS sofre ataques desde o seu nascedouro e agora, mais do que nunca com o congelamento de gastos por 20 anos e a nova proposta de (des)financiamento da Atenção Primária em Saúde”, diz.

A conselheira destaca ainda que a Câmara Técnica de Educação Permanente do CES-MG, que está conduzindo esse projeto, tem como prioridade multiplicar essas ações, entendo que as gerações mais jovens precisam entender o legado de conquistas populares que as gerações anteriores construíram seja garantido e aperfeiçoado. “Vida longa para o SUS”, finaliza a conselheira.

Já a fala do conselheiro Antônio de Pádua para os estudantes fez uma importante crítica aos meios de comunicação por não explicarem o que é o SUS e como os planos de saúde privados atuam para o desmonte do sistema e, consequentemente, geram a insatisfação de parte da população com a saúde pública. “Sou testemunha e prova do que aconteceu quando não tínhamos o SUS, pois tive todas as doenças evitáveis na minha infância, em uma época que não tinha vacinas importantes para a prevenção de doenças”, contou.

Aprendendo

Dentro de sala de aula, os estudantes têm acesso ao histórico do SUS com a realização da histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), as campanhas e programas 100% SUS, a urgência do financiamento adequado para o sistema e o retrocesso que é a PEC 95, que congela os gastos em saúde, educação, entre outras áreas por duas décadas.

Antônio Pádua, Gláucia Batista e Ederson Alves da Silva nas escadarias da tradicional Escola Estadual Olegário Maciel

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