3ª Oficina Macrorregional de Saúde da Trabalhadora e do Trabalhador reúne conselhos, referência técnicas e Cerest’s da região de Passos, Andradas e Poços de Caldas

O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT), junto com a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais realizaram a 3ª Oficina Macrorregional de Saúde da Trabalhadora e do Trabalhador: Controle Social e discussões no SUS.

A oficina foi direcionada para conselheiros municipais de saúde e referências técnicas dos 71 municípios de abrangência dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Andradas Passos e Poços de Caldas. O encontro abordou questões como a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, os desafios e o papel dos conselhos e das CISTT municipais.

O terceiro encontro macrorregional contou com a participação de cerca de 80 participantes e de acordo com o coordenador da CISTT-MG, Rômulo Campos, foi uma participação expressiva e que foi possível observar indicadores de questões a serem resolvidas tanto nas CISTT’s municipais, quanto nos Cerest’s.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte e membro da CISTT municipal, Antônio Pádua, falou sobre a atuação desta comissão nos municípios, de seu papel de assessoramento aos conselhos e os passos para implementá-la. “A CISTT não pede paridade, mas deve ter um coordenador e coordenador adjunto, que devem ser conselheiros, e deve ser composta por representação sindical, referências técnicas em saúde da trabalhadora e do trabalhador do município”. Pádua acrescentou que atuação do Cerest, por meio de seu corpo técnico, com equipe multidisciplinar qualificada, dará o respaldo para o trabalho da CISTT. Além disso, a CISTT pode promover debates com a comunidade para orientar sobre segurança no trabalho por meio das referências técnicas.

A coordenadora de Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais Eleonora Assumpção, falou sobre a legislação que mantem bem amarrada o diálogo entre as políticas o SUS, garantindo a transversalidade da atenção e do cuidado. Sobre os caminhos e estratégias para a implementação nas regiões e nos municípios, Eleonora destacou a rede de serviços de assistência e vigilância em saúde a trabalhadora e do trabalhador que tem o objetivo de ampliar o acesso e executar ações de promoção, proteção, prevenção e de vigilância, bem como assistência especializada, além de estimular a articulação e integração com toda a rede SUS.

Experiências

Durante a oficina foram apresentadas as experiências dos Cerest’s de Passos, Andradas e Poços de Caldas, ações realizadas e o trabalho realizado junto às CISTT’s e aos conselhos municipais. O vice-presidente do CES-MG, Pedro Cunha, destacou que é preciso atuar com mais afetividade no controle social para que essas ações sejam bem-sucedidas. “Essas ações conjuntas do CES-MG, CISTT-MG, junto com o Cosems, a ESP e com o apoio da SES-MG têm sido muito gratificantes e têm levado boas discussões a todas essas regiões”, pontuou.

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