CESMG participa da Oficina da Ouvidoria de Saúde do Estado

Durante o dia de hoje (20/07/16), o Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CESMG) esteve na Cidade Administrativa para participar da Oficina da Ouvidoria de Saúde do Estado de Minas Gerais. O evento também contou com a presença de dirigentes de entidades como a Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG), a fundação Hemominas, a Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais (SES- MG), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS), a Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE), a Ouvidoria do Município (OUVIM) e a Escola de Saúde Pública (ESP).

A oficina foi ministrada pela ouvidora estadual Conceição Rezende, que trouxe propostas para a criação do sistema estadual da Ouvidoria de Saúde de Minas Gerais, além do levantamento de dados sobre a atual situação das ouvidorias no Estado. “No SUS, as pessoas não sabem nem por onde entram, nem por onde saem”, afirmou. Hoje, cerca de 150 ouvidorias estão espalhadas nos municípios de Minas. Foi realizado um levantamento junto com a Escola de Saúde Pública (ESP) sobre o diagnóstico do perfil dos ouvidores do Estado. A ouvidora Rezende sugeriu que fosse criada uma escola de qualificação da ouvidoria.

Para o vice- presidente do CESMG, Ederson Alves, é muito importante que o sistema seja, antes de tudo, acessível, uma vez que na maioria dos casos o usuário não sabe usar as redes sociais. No primeiro semestre de 2016, a porcentagem de demandas de ouvidoria do Estado foi de 20% na área da saúde. Sendo geralmente a maior, a saúde ocupa hoje a segunda posição, perdendo apenas para a ouvidoria educacional. Por causa da quantia de demandas sem resposta, o cidadão não conhece o sistema de saúde do próprio município, o que justifica a quantidade de pessoas que procuram as unidades da capital para realizarem tratamentos médicos. “A ouvidoria para os cidadãos tem que ser “traduzida” pelos técnicos de saúde,” salientou Conceição Rezende.

Ao longo do dia, os dirigentes discutiram não só as medidas cabíveis para uma ouvidoria eficiente no Estado, o que inclui sua regionalização, como os desafios a serem superados, como a demanda de 32% de passividade do sistema entre o período de junho de 2015 a maio de 2016.

 

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