Nos dias 22 e 28 de janeiro, o Conselho Estadual de Saúde (CES-MG), representado pelas conselheiras Gláucia Batista (CRESS-MG) e Fernanda Coelho (Coletivo Bil), esteve presente nas reuniões do Comitê de Equidade no Âmbito do Trabalho e da Educação no Sistema Único de Saúde do Estado de Minas Gerais.
A pauta foi a elaboração e a apresentação do regimento interno do comitê. Segundo Fernanda Coelho, as reuniões foram momentos bastante proveitosos, participativos e importantes, com a finalidade de guiar os trabalhos do comitê daqui por diante.
A conselheira destaca também que o comitê é um espaço estratégico e fundamental de atuação do controle social e de todas as pessoas que lutam por equidade em saúde no SUS. Agindo como uma continuidade do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do SUS do Ministério da Saúde, agora ele se materializa e concretiza nos âmbitos estaduais por meio dos comitês criados em cada estado.
Gláucia explica que o comitê fará diagnósticos, levantamentos das necessidades com relação à questão da equidade e trabalhará também junto com o Comissão Permanente de Integração Ensino e Serviço Estadual (CIES) “Vivemos novos tempos com relação à pauta da gestão do trabalho e educação na saúde, no SUS e no nosso país”.
Gláucia completa dizendo que foi criado um grupo de trabalho e foram feitas oficinas, uma delas em Manguinhos RJ, para discutir a gestão do trabalho e educação na saúde, “nesse seminário, nós colocamos a importância de se ter a equidade, a questão da saúde das mulheres trabalhadoras, não só no SUS, mas nesse caso específico que a gente está falando é do SUS, da saúde no SUS, a mulher que é mãe, que precisa de ter uma certa flexibilidade com relação à sua jornada de trabalho, ter políticas que auxilie com relação à amamentação, a mulher trabalhadora no SUS com deficiência, que precisa de locais de trabalho adequados à sua efetivação, políticas que acolham também as mulheres à situação de violência (…), além de várias outras questões que estão sendo debatidas, como a mulher LGBTQIA+, a mulher do campo, a mulher estudante, que também tem que ter um apoio dentro do sistema de saúde. “A gente tem que ter um olhar também com relação a essas questões, além de várias outras. Então nesse sentido é que foi criado o Comitê de Equidade para estar auxiliando esse grupo”.
