CIST debate Enfermagem e elaboração de cartilha informativa

Nesta quinta-feira, 18 de agosto, aconteceu no Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CESMG) a reunião da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST), para falar sobre o material informativo e instrutivo a respeito dela que está em processo de elaboração. Além disso, esteve em pauta também o panorama atual da Enfermagem.

DSC_0027

A representante do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN/MG), Márcia Caúla, iniciou a reunião apresentando uma pesquisa realizada que delineava o perfil dos profissionais de Enfermagem, destacando pontos como salário e jornada de trabalho. Sobre isso, ela alertou para a necessidade de redução da carga horária dos funcionários, pois eles têm ficado sobrecarregados. Alguns membros da CIST, no entanto, realizaram ponderações quanto à apresentação, apontando para um quadro mais complexo. Rômulo Freitas (Fetaemg), por exemplo, afirmou que era preciso aproximar mais o estudo apresentado de pontos fundamentais para a CIST, como a segurança e a saúde do trabalhador nos seus locais de trabalho. Maria Aparecida Nogueira, do COSEMS, avaliou que a redução da jornada de trabalho, um dos pontos centrais da apresentação de Caúla, acarretaria na redução de recursos federais para o setor, pois são aspectos que estão atrelados.

Encerrado esse momento, o coordenador da comissão, Antônio de Pádua (CUT-MG), deu sequência à reunião falando sobre o grupo de trabalho instalado no mês anterior, encarregado da cartilha informativa. Danielle Costa Capistrano Chaves, uma das técnicas da Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) que é membro do grupo, mostrou aos presentes um esboço do material e se disse aberta a sugestões. O grupo de trabalho ressaltou que a cartilha é destinada ao público geral e que, portanto, deve ser feita de forma didática e utilizando linguagem simples.

DSC_0028

Pádua lembrou que a proposta da cartilha surgiu pela percepção de que falta às pessoas melhor entendimento sobre a CIST. “Na 4ª Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador, percebemos que as pessoas não compreendem o papel e a abrangência da CIST. Todos os trabalhadores, não só os da saúde, são atendidos por ela, inclusive os autônomos, informais e do setor privado. A iniciativa da cartilha visa pacificar esse entendimento”. Ele lembrou, ainda, a importância da instalação da CIST nos Conselhos Municipais de Saúde. “É preciso que os Conselhos se esforcem para instalar a comissão, que funciona como uma espécie de assessoria, responsável por observar as especificidades dos trabalhadores de cada lugar, considerando a extensão e diversidade de Minas Gerais”.

1,286 total views, 1 views today

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Accessibility