Dia Mundial de Luta contra a Aids

O Dia Mundial de Luta contra a Aids, que mobiliza o planeta todos os anos em 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização sobre doença. A iniciativa foi referendada pelo Sistema das Nações Unidas, por meio da Assembleia Mundial de Saúde.

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento nessa luta. O projeto do laço foi criado em 1991, pela Visual Aids, um grupo de profissionais de arte, de Nova Iorque, que queria homenagear pessoas amigas e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids.

Os primeiros casos foram descobertos nos Estados Unidos, Haiti e África Central em 1977 e 1978, mas só foram classificados como a síndrome em 1982, quando a infecção foi compreendida. As formas de transmissão da doença começaram a ser entendidas no mesmo ano. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em 1980.

Em 1991, foi iniciada a compra de medicamentos antirretrovirais para distribuição gratuita e, em 1993, o Brasil começou a produção do coquetel que trata a Aids (AZT). Somente em 1996 foi criada uma lei sobre o direito de receber o medicamento gratuitamente, o que impulsionou a melhora da qualidade de vida das pessoas infectadas. Em 1999, o Brasil já disponibilizava 15 diferentes medicamentos para combater a doença. Desde 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante tratamento para todas as pessoas vivendo com vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), independentemente da carga viral.

Prevenção

A prevenção da Aids é de suma importância. A infecção pode ser transmitida pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, por meio de transfusão ou ao compartilhamento de seringas, e da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou aleitamento.

Embora a doença não tenha ainda cura conhecida, receber o diagnóstico positivo para o vírus HIV não impede que a vida seja vivida com qualidade. Isso vai depender principalmente de dois fatores: o diagnóstico precoce e o correto tratamento da patologia. Atualmente, pessoas portadoras do vírus HIV podem ter uma carga viral baixa, até indetectável, nesse caso não há a transmissão do vírus.

Tratamento pré e pós exposição

Tratamentos como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de risco à infecção pelo HIV consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais antes da exposição sexual ao vírus, reduzindo a probabilidade de infecção pelo HIV. Já a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) consiste no uso de medicamentos antiretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico). Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas; e deve ser tomada por 28 dias.

A PEP é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da PrEP, a orientação é buscar por profissional de saúde para saber se há indicação. É preciso fazer uso do medicamento todos os dias, fazer exames regulares e buscar sua medicação gratuitamente a cada três meses. Consulte aqui os serviços de saúde do SUS cadastrados para oferecer a PrEP de Risco à Infecção pelo HIV, por estado.

Com informações: Ministério da Saúde

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